terça-feira, 15 de maio de 2012

Ubirajara


José de Alencar

Escolhi este livro porque faz parte da trilogia indianista de José de Alencar, nós já havíamos visto o Guarani e Iracema, gostei dos dois e fiquei com curiosidade de conhecer o Ubirajara.

É um romance que conta a história de Jaguaré um índio caçador da tribo dos Araguaia que queria se tornar um guerreiro, isso só aconteceria se ele capturasse um inimigo e o trouxesse como prisioneiro para sua tribo. Quando estava a procura de um prisioneiro encontrou Araci filha do chefe da tribo dos Tocantins por quem se apaixonou, mas para ficar com ela ele deveria lutar com todos os outros pretendentes. Quando estava voltando para sua tribo nele encontrou com Pojucã um guerreiro tocantim do qual ele lutou, venceu e levou como prisioneiro para sua tribo tornando-se então o guerreiro Ubirajara senhor da raça e chefe dos Araguaia. Ele já tinha uma jovem prometida como sua esposa, Jandira mas como não conseguia esquecer Araci pediu a ela que ficasse esposa do prisioneiro, ela se recusou e fugiu para floresta. Depois ele voltou à tribo Tocantim onde foi recebido como um grande hóspede, pois os Tocantins acreditavam que ele fosse enviado por Tupã lá ele passou a ser chama do de Jurandir. Jurandir lutou e venceu todos os pretendentes de Araci e revelou seu verdadeiro nome, revelando assim também que tinha sido ele que havia aprisionado Pojucã o irmão de Araci, então o chefe da nação Tocantim declarou guerra aos Araguaias e Ubirajara voltou para sua tribo e libertou Pojucã para que ele pudesse lutar ao lado dos Tocantins. Os Araguaias liderados por Ubirajara seguiram para atacar os Tocantins, mas quando chegaram os tapuias já estavam atacando os Tocantins. Os Tocantins venceram, mas seu chefe Itaquê tinha ficado cego e deveria encontrar um sucessor, que foi Ubirajara que casou-se com Araci e uniu as duas tribos, formando uma só nação, a tribo Ubirajara.

Gostei muito deste livro e recomendo, pois é uma história que tem a cara do nosso país, fala da cultura indígena e aprimora nosso vocabulário.

Gabriel Carloto - 201

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